Após, anos dentro daquele espaço, vem uma imposição...
a voz do estranho ditando o que fazer, diziam eles, assim deve ser...
Momento de agonia onde me parecia então, que mais penitências deveriam então surgir..
submeter mais ainda a minha vontade, me fazer chinês, sorrir, calar enquanto meu estômago revirava..
ó dor terrível de fazer o silêncio em suas diversas formas.
Quando após a resiliente aceitação, qual cordeiro me dirigia ao cadafalso, pronto estava para me submeter ao algoz...
Momentos longos, sorrisos falsos, olhares estranhos, momentos alongados, sinistros... de tenebrosa alegria.
(...)
Porém em dado momento veio o impulso de coordenar a matilha que não sabia onde ir, levei-os ao seio de Stella Maris e lá, em águas calmas brincamos...
Perdeu-se a proteção para a compreensão de que era e sou em mim mesmo o gigantesco pentagrama.
Chegou o momento de levá-los ao mais alto, e ali eu, o que havia mergulhado no mais denso escuro, lhes guiava.... quem sou?????
Subindo e subindo, caminhando, olhando os que se cansavam, todos um a um chegaram então ao cume, lá em cima do Monte se lhes pediu que "vigiassem".... alguns poucos se deram conta.... outros, dormiram.....
Quando Ele disse; levantem-se todos, atenção ao mistério....
ali, no alto da montanha Ele chegou e em sua glória iluminou o momento, eternizou o instante, baixou à terra os céus e os pássaros cantaram e voaram, o vento soprou, e tudo ficou belo e as harmonias das esferas soaram as suas liras e trompetes maravilhosos anunciando aquela Festa.
ali, no topo da Montanha.
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