"Mas o tempo foi passando, a convivência aumentou e, junto com ela, veio o hábito. Embora jamais tenha me decepcionado no que quer que seja, já não conseguia vê-lo da mesma forma. Mesmo que por obrigação - aceita voluntáriamente em setembro de 1992, dez anos depois que o conheci - tivesse que obedecer ao que me dizia, já não fazia isso com a mesma convicção de antes." (Paulo falando sobre a relação com o seu mestre J.)
A relação do mestre com o discípulo sempre será conturbada, um tem como o papel mostrar as falhas do outro e ajudá-lo a corrigir. O papel do outro (discípulo) é se aprimorar entregando ao mestre uma referência do nível que ele deve apresentar contínuamente em si mesmo.
Outro caso refere-se ao Caminho Verdadeiro (Senda Oculta) nesse caso o Mestre já é um Homem Autêntico, um Mestre de Perfeições e nele não há defeitos ou falhas. Nesse caso poucos são os discípulos que tem a dita de conviver fisicamente com um Ser assim. Isso é raro.
Portanto há que por muito cuidado.
Se diz que uma vez tendo encontrado um Verdadeiro Mestre, esse guru lhe acompanhará para sempre.
A pessoa humana nunca pode ser chamada de Mestre. O Mestre é sempre o Real Ser. O Ìntimo, esse é realmente o que vale em cada um de nós.... a parte humana sempre é passível de erros e falhas.
mestre, discípulo..... quem é um? quem é o outro?
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